Após declaração de
Bruno Gagliasso sobre o trabalho da Polícia Militar da Bahia durante o Carnaval
de Salvador 2018, internautas, principalmente soteropolitanos, se dizem
revoltados com as criticas do ator.
“Bruno, qualquer dia
você desce como anônimo pra curtir a pipoca de Salvador e, talvez, entenderá
porque a polícia trabalha (ganhando uma miséria) nessa tensão. Ninguém sabe o
que eles escutam ou como é difícil conter essa multidão sendo 5 ou 6 apenas. No
Rio morre polícia todo dia e eu não vejo nenhum artista postando nada”, disse
uma das seguidora dele.
Uma das declarações
que mais chamou atenção dos leitores é de uma mulher possivelmente
soteropolitana que redige uma carta falando sobre a importância do trabalho das
guarnições e o alertando sobre as experiências próprias de beneficio deste
trabalho.
Veja o texto da
leitura:
“RESPOSTA DE UMA
CIDADÃ DE BEM A BRUNO GAGLIASSO
Lá de cima dos trios,
onde ele e a esposa chegam cercados de seguranças particulares, ele não sabe
que é exatamente esta a Polícia que queremos e precisamos para manter o mínimo
de ordem numa multidão de milhões de pessoas, a maioria bêbada.
Então, daqui do chão
de foliã pipoca há mais de 20 carnavais, vou responder o rapaz.
Bruno, na minha porta
circula, em média, mais de um milhão de pessoas em cada dia do Carnaval de
Salvador. Nem todas vem para a festa com o intuito de confraternizar, acredite.
Em todos esses anos
já vi coisas que qualquer um duvidaria. De peixeira escondida, e que policiais
conseguiram pegar e prender o marginal, a espetinhos de churrasco serem usados
como arma. Guerra de facções, bondes de arrastão, já vi muita gente tomar soco
de bandido, criança quase sendo pisoteada por causa dos vagabundos, portão da
igreja sendo feito de mictório de marmanjos trêpados, briga de marido e mulher
com socos e pontapés e em todos esses casos quem agia para evitar mais vítimas
sempre foi a POLÍCIA, nunca alguém de cima do trio tocando imagine.
São dias
ininterruptos de um trabalho excelente pois visto o número de pessoas e a
ocorrências, estas são estaticamente mínimas diante dos números absolutos e as
variáveis: a maioria sob efeito etílico ou de drogas, a maioria ensinada a
odiar policiais e a incitação à guerra de classes entranhada em suas almas nos
últimos 15 anos.
Ontem, ao receber o
pai de um casal amigo aqui em casa, um idoso, ele sofreu uma tentativa de
assalto no caminho, já no circuito. Sabe quem procuramos? A Polícia, não os
convidados do trio elétrico.
Portanto, da próxima
vez que quiser dar palpites de cima trio, lhe convido a descer e encarar a
pipoca de Igor Kanario fazendo pomba da paz com as mãos.
Depois conversamos
sobre a Polícia. Aposto que vc mudará de ideia. A não ser que seja masoquista,
além de cínico.”
Por: Michele Prado
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