terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Soteropolitana dá resposta a Bruno Gagliasso após revolta do ator contra PM

 Após declaração de Bruno Gagliasso sobre o trabalho da Polícia Militar da Bahia durante o Carnaval de Salvador 2018, internautas, principalmente soteropolitanos, se dizem revoltados com as criticas do ator.
  “Bruno, qualquer dia você desce como anônimo pra curtir a pipoca de Salvador e, talvez, entenderá porque a polícia trabalha (ganhando uma miséria) nessa tensão. Ninguém sabe o que eles escutam ou como é difícil conter essa multidão sendo 5 ou 6 apenas. No Rio morre polícia todo dia e eu não vejo nenhum artista postando nada”, disse uma das seguidora dele.

Uma das declarações que mais chamou atenção dos leitores é de uma mulher possivelmente soteropolitana que redige uma carta falando sobre a importância do trabalho das guarnições e o alertando sobre as experiências próprias de beneficio deste trabalho.

Veja o texto da leitura:

“RESPOSTA DE UMA CIDADÃ DE BEM A BRUNO GAGLIASSO

Lá de cima dos trios, onde ele e a esposa chegam cercados de seguranças particulares, ele não sabe que é exatamente esta a Polícia que queremos e precisamos para manter o mínimo de ordem numa multidão de milhões de pessoas, a maioria bêbada.

Então, daqui do chão de foliã pipoca há mais de 20 carnavais, vou responder o rapaz.

Bruno, na minha porta circula, em média, mais de um milhão de pessoas em cada dia do Carnaval de Salvador. Nem todas vem para a festa com o intuito de confraternizar, acredite.

Em todos esses anos já vi coisas que qualquer um duvidaria. De peixeira escondida, e que policiais conseguiram pegar e prender o marginal, a espetinhos de churrasco serem usados como arma. Guerra de facções, bondes de arrastão, já vi muita gente tomar soco de bandido, criança quase sendo pisoteada por causa dos vagabundos, portão da igreja sendo feito de mictório de marmanjos trêpados, briga de marido e mulher com socos e pontapés e em todos esses casos quem agia para evitar mais vítimas sempre foi a POLÍCIA, nunca alguém de cima do trio tocando imagine.

São dias ininterruptos de um trabalho excelente pois visto o número de pessoas e a ocorrências, estas são estaticamente mínimas diante dos números absolutos e as variáveis: a maioria sob efeito etílico ou de drogas, a maioria ensinada a odiar policiais e a incitação à guerra de classes entranhada em suas almas nos últimos 15 anos.

Ontem, ao receber o pai de um casal amigo aqui em casa, um idoso, ele sofreu uma tentativa de assalto no caminho, já no circuito. Sabe quem procuramos? A Polícia, não os convidados do trio elétrico.

Portanto, da próxima vez que quiser dar palpites de cima trio, lhe convido a descer e encarar a pipoca de Igor Kanario fazendo pomba da paz com as mãos.

Depois conversamos sobre a Polícia. Aposto que vc mudará de ideia. A não ser que seja masoquista, além de cínico.”


Por: Michele Prado

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