O governo federal
pretende vender até o fim deste ano a participação de 49% que a Infraero
Segundo o secretário
Nacional de Aviação Civil, Dario Rais Lopes, a expectativa é arrecadar algo em
torno de R$ 5 bilhões apenas com os três aeroportos. A venda deverá ser feita
por meio de leilão e terá algumas restrições para os atuais sócios da Infraero.
Eles poderão participar da disputa, mas serão proibidos de dar lances em outros
terminais. Ou seja, o sócio de Guarulhos, por exemplo, não poderá comprar
afatia da Infraero em Confins ou em Brasília.
Lopes diz que tem
recebido boa sinalização dos investidores em relação à venda das participações.
Mas que há grandes chances de os atuais sócios (ou parceiros desses
investidores) comprarem a participação da Infraero. Os três terminais foram
concedidos para a iniciativa privada em 2012 e 2013, com ágios que chegaram a
600% (caso de Brasília).
O Aeroporto de
Guarulhos foi arrematado pelo consócio formado pela Invepar (empresa dos fundos
de pensão do Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa) e pela operadora sul-africana
ACSA; Brasília pela argentina Corporación America e pela Infravix (que vendeu a
participação para a sócia depois do envolvimento na Lava Jato); e Confins, pelo
grupo criado entre CCR e Zurich Airport. Os outros dois aeroportos licitados na
primeira e segunda rodada de licitações (Viracopos, em Campinas, e Galeão, no
Rio) serão avaliados pelo BNDES, mas não deverão ser vendidos neste ano.
detém nos aeroportos
de Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Confins (MG). Nos próximos dias, será
assinado um contrato para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) faça a operação de venda dos ativos, que inclui o cálculo do
valor das participações e a avaliação das condições de mercado.
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