A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 25, que as contas de luz
terão a bandeira vermelha em seu segundo patamar no mês de junho. Com a
bandeira vermelha no patamar dois, no mês que vem, a tarifa terá um adicional
de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No mês passado, vigorou
a bandeira amarela, que adicionava R$ 1,00 a cada 100 kWh consumidos. De
janeiro a abril, vigorou a bandeira verde, que não tem custo adicional.
De acordo com a
Aneel, a seca levou à redução do nível dos reservatórios das hidrelétricas,
especialmente na Região Sul. Isso elevou o risco hidrológico (GSF) e o preço da
energia no mercado de curto prazo (PLD), que são os indicadores que determinam
a cor da bandeira. O órgão regulador destacou ainda que a previsão de chuvas
para junho será inferior à média histórica.
O sistema de
bandeiras tarifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das
hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandeira verde, não
há cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a
cada 100 kWh consumidos. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional
é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a
cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh.
O sistema de
bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de
possibilitar aos consumidores o uso consciente de energia elétrica.
Anteriormente, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no
reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a
Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar
seu consumo e evitar sustos na conta de luz. A Aneel deverá anunciar a bandeira
tarifária que vai vigorar no mês de julho no dia 29 de junho.
A TARDE
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