A greve dos
caminhoneiros contra o aumento da gasolina e do diesel está deixando os postos
sem combustível na Bahia. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio de
Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado
(Sindicombustíveis), Walter Tannus, a estimativa é que 20% dos 250 postos já
estejam sem combustível na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Por conta da crise
dos combustíveis, muitos postos podem praticar valores abusivos e o Programa de
Proteção e Defesa do Consumidor da Bahia (Procon-BA) pede que os consumidores
fiquem vigilantes. Em contato com o Varela Notícias, o diretor de fiscalização
do órgão, Iratan Vilas Boas explica que os usuários podem entrar em contato e
denunciar possíveis abusos, no entanto, ele alerta para as chamadas ‘fake
news’.
Nas redes sociais,
por exemplo, circula uma informação de que o Procon estaria pedindo para que o
consumidor peça a nota fiscal de um valor abusivo e realize a denúncia, no
entanto, a situação não é bem essa.
“Caso o consumidor
encontre algum posto com valor abusivo, deve denunciar e se tiver como
comprovar, melhor ainda. Mas o cliente não pode denunciar quando for R$ 4,50 ou
R$ 5, porque este é o valor praticado. Só é considerado abusivo quando for R$
7, por exemplo, ou até mesmo R$ 9,90, como estamos vendo em outras cidades”,
explica.
Após realizada a
denúncia, o Procon vai apurar a situação e, caso seja constatado valor abusivo,
a empresa deverá esclarecer o motivo do valor estar acima do praticado. “[O
posto] vai precisar me explicar como chegou até aquele valor, até porque nos
últimos dois dias a Petrobrás anunciou diminuição no preço, então deveria estar
mais barato”, afirma. Quando comprovado o abuso, a empresa pode ser multada. O
valor vai variar a depender do aumento nos preços e do porte do posto, contudo,
a multa pode chegar a R$ 6 milhões.
Ainda segundo Iratan,
o usuário pode realizar a denúncia pelo aplicativo do ‘Procon BA mobile’.
VARELA NOTICIA
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