Em coletiva de
imprensa no Palácio do Planalto, o ministro do Gabinete da Segurança
Institucional, Sérgio Etchegoyen, foi apresentado como coordenador do plano de
segurança do governo para tentar acabar com a greve dos caminhoneiros, que
completa o quinto dia nesta sexta-feira, 25.
Os ministros da Casa
Civil, Eliseu Padilha, da Segurança Pública, Raul Jungmann, da Secretaria de
Governo, Carlos Marun, e da Defesa, Silva e Luna, também integram a chamada
“sala de situação”, que acompanha os andamentos dos trabalhos junto da
Advocacia-Geral da União (AGU) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Segundo Etchegoyen, o
grupo se reuniu hoje duas vezes ao dia, de manhã e à tarde, e continuará com as
reuniões periódicas durante todo o final de semana. O ministro disse que o
objetivo é assegurar abastecimento de itens críticos à população.
Pela manhã, após
conversa com o presidente Michel Temer, o grupo estabeleceu uma lista de
prioridades para atuar, que foi aprovada por Temer. Segundo Etchegoyen, já
houve atuação na Refinaria de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde há intervenção
militar, e a situação “já normalizou praticamente quase na integralidade”.
“Isso vai limpando o horizonte para nós”, avaliou o ministro.
Ele considerou que,
desde quinta-feira, 24, está caindo a taxa de interdições nas vias brasileiras.
“Estamos chegando a um bom momento.”
Etchegoyen destacou
ainda que todos os instrumentos do governo estão em condições de serem
empregados para atuar para garantir o abastecimento nos Estados e que o governo
“não deixará de usar a energia necessária em nenhum momento.
O ministro Padilha
disse que, apesar do acordo do governo com os caminhoneiros não ter acabado com
a greve, de ontem para hoje foram constatados “avanços muito importantes”. “Há
resistência por parte de alguns. Às vezes a resistência de uma minoria barulhenta
chama mais atenção do que a maioria”, disse.
ESTADÃO CONTEÚDO
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