Apesar do anúncio de
acordo entre o governo e representantes de caminhoneiros, a categoria continua
ocupando as estradas nesta sexta-feira, 25. Na Bahia, os motoristas bloqueiam
dois pontos da BR-324.
De acordo com a
Polícia Rodoviária Federal (PRF), os caminhoneiros protestam no km 613, próximo
ao bairro de Valéria, sentido Salvador. Há outra manifestação no km 541, nas
imediações de Amélia Rodrigues. Neste caso, o bloqueio é para os veículos que
seguem sentido interior da Bahia.
Na BR-116 há oito
pontos de bloqueios em sete municípios, segundo a Via Bahia Concessionária. As
manifestações acontecem no km 459 em Santo Estêvão, nos km 517 e 521 em Itatim,
no km 539 em Milagres, no km 672 em Jequié, no km 709 em Manoel Vitórino, no km
759 em Poções e nos kms 814, 817 e 835 em Vitória da Conquista.
Conforme a empresa,
os caminhoneiros estão parados no acostamento da rodovia. Eles liberam a
passagem apenas de veículos de passeio, coletivos e cargas vivas, como bois e
cavalos, etc.
Os caminhoneiros
mantém a mobilização na BA-526, nso kms 12 e 18. De acordo com a Concessionária
Bahia Norte, apenas carros de passeios têm passagem liberada. O mesmo acontece
na BA-535, conhecida como Via Parafuso.
Greve nacional
começou na última segunda e afeta diversos setores da economiaGreve nacional
começou na última segunda e afeta diversos setores da economia
Acordo
A expectativa era que
os caminhoneiros deixassem as rodovias de todo país a partir desta madrugada,
já que representantes da categoria anunciaram que fecharam acordo para
suspender o movimento nacional por 15 dias.
Em compensação, a
Petrobras vai manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30
dias. Nesse período, o governo se comprometeu a buscar formas de reduzir os
preços do combustível.
A negociação também
prevê que o governo faça uma previsão mensal dos valores do diesel até o final
do ano.
Os caminhoneiros são
representados por 11 entidades, sendo que uma delas - Associação Brasileira dos
Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil caminhoneiros - recusou a
proposta.
Prejuízos
A greve nacional, que
começou na última segunda, afeta diversos setores da economia. Os postos de
combustível reclamam de desabastecimento e os consumidores enfrentam longas
filas nos estabelecimentos que ainda têm gasolina e etanol.
Os comerciantes de
feiras livres também dizem que faltam produtos para vender. Os itens ainda
disponíveis estão mais caros.
A TARDE
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