O corpo foi encontrado por um homem que estava pegando minhoca às margens do córrego, chamado de Sebosinho, no trecho que passa pela Rua Hamilton Ribeiro. Ele informou à Polícia Militar que, de início, pensava que a menina tinha sido vítima de afogamento.
Como a correnteza estava arrastando o corpo, os policiais conseguiram jogar uma corda para prendê-lo até a chegada do Corpo de Bombeiros. Segundo o sargento Farinha, do Corpo de Bombeiros, eles foram acionados por volta de 13h40 para resgatar o corpo de uma criança que teria sido vítima de afogamento.
“Quando retiramos o corpo da água vimos que não se tratava de afogamento e sim homicídio, porque há várias perfurações de arma branca”, detalhou o sargento, informando que pelo estado em que se encontrava o cadáver a menina provavelmente foi jogada na água no final ou início da noite de sábado, 26.
Na Delegacia de Polícia Civil, um irmão da vítima, Carlos Afonso, contou que Wilka costumava sair de casa e viria se envolvendo com “pessoas erradas”. Ele contou que havia, inclusive, suspeita da família de que ela poderia estar usando drogas.
Ainda de acordo com ele, a última vez que Wilka foi vista por eles foi na última sexta-feira, quando ela esteve na casa e disse para a mãe que iria para a casa de uma amiga. “Desde lá não a vimos mais. Ontem [domingo] fomos informados que um corpo havia sido achado, fomos lá ver e reconhecemos como sendo ela”, conta o irmão.
O caso está sendo investigado pela 20º Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, que abriu inquérito para tentar identificar quem matou a menina, que iria completar 13 anos em outubro.
DEOLHONEWS
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