A mãe do bebê, Disksha Kamble, de 25 anos, afirmou que sentiu fortes contrações e decidiu ir ao hospital em Maharashtra, no oeste da Índia. Ela conta que só realizou uma consulta médica durante a gestação devido à falta de dinheiro e que, por isso, só ficou sabendo que a criança havia desenvolvido a rara “ síndrome da sereia ” depois de dar à luz.
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Parto complicado e o desencadeamento da “síndrome da sereia”
De acordo com o Daily Mail , o pai, Nanoba Kamble, de 32 anos, levou a esposa até a clínica depois de ela reclamar de cólicas fortes no abdômen. Entretanto, chegando ao local, a mulher já foi encaminhada para um quarto, onde passou três horas em trabalho de parto.
O ginecologista Sanjay Bansode disse ter ficado perplexo ao descobrir que o bebê, que não teve o sexo revelado, nasceu com 'uma cauda de peixe'. “É uma condição extremamente rara. Todos nós ficamos chocados ao ver a criança, já que nunca realizamos um parto com essas condições anteriormente”.
A criança veio a falecer minutos depois do parto, com anomalias internas, como deformidade renal e pulmonar.
Rara, a síndrome da sereia afeta um bebê a cada 100 mil nascimentos. Médicos da Universidade de Oxford explicam que a ocorrência dos distúrbios está relacionada a defeitos congênitos ligados a anormalidades dos vasos sanguíneos do cordão umbilical. O normal é que o feto desenvolva duas artérias umbilicais, que levam o sangue para a placenta, bem como uma veia umbilical, que faz o sentido contrário do sangue.
Segundo eles, a " síndrome da sereia " é extremamente mortal, ocorrendo, na maioria das vezes, cerca de 100 vezes mais em gêmeos univitelinos do que em gestações isoladas e em gêmeos bivitelinos.
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