Existem inúmeras
reclamações sobre poluição sonora em Feira de Santana. Alguns moradores
incomodados com o barulho ligam para a central 156, mas segundo eles, não são
atendidos ou o problema não é resolvido. O secretário municipal do Meio
Ambiente, Sérgio Carneiro, reconheceu que muitas vezes não é possível atender a
todos os pedidos, já que, segundo ele, a demanda é grande.
Foto: Ed
Santos/Acorda Cidade
“A denúncia que é
feita e não é atendida no dia não é esquecida. O 156 guia a ação da secretaria,
principalmente nos locais fixos. Esse número funciona e bem, mas o secretário
Pablo Roberto, de Proteção a Violência, pensa em melhorar, trocando as ligações
por um aplicativo, onde o local será passado com mais exatidão. As pessoas
também podem ligar, quando a secretaria do Meio Ambiente estiver em blitz, para
o telefone 99170.7198. Sugiro também que as pessoas liguem para o 190, que é da
PM. Muitas vezes o atendente da PM diz que poluição sonora não é com eles, mas
é. Poluição sonora é crime e perturbação da ordem é uma contravenção penal”,
destacou em entevista ao Acorda Cidade.
O secretário lembrou
que no ano passado foi feita a destruição de cerca de 1.126 aparelhos de som em
praça pública e que a intenção foi colocar o assunto em pauta como prioridade.
Sérgio Carneiro citou as blitz que são realizadas aos finais de semana junto
com a Polícia Militar e as secretarias de Proteção a Violência e de Transportes
e Trânsito. Ele falou sobre as dificuldades.
“Quando temos
estabelecimentos fixos, como bares, restaurantes e igrejas, é mais fácil fazer
um planejamento estratégico no roteiro da blitz. Agora fica mais difícil
atender a 20, 30 pedidos, quando as pessoas abrem a mala do carro e fazem um
paredão. Muitas vezes acontece da pessoa ser avisada e antes da fiscalização
chegar, eles desligam o som e o flagrante não pode ser dado. É um trabalho que
eu comparo a enxugar gelo, mas o combate é feito”, afirmou.
Sérgio Carneiro
afirmou ainda que as solicitações continuam sendo atendidas no momento em que
as reclamações são feitas, mas, segundo ele, a demanda cresceu muito e as
reclamações se multiplicaram.
“Quando a gente está
atendendo uma solicitação, ocorrem outras 20, de forma que, às vezes, não
podemos atender todas ao mesmo tempo, mas estamos tentando atender a todas no
mesmo momento em que a denúncia é feita”, disse.
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