quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Aumenta índice de reclamações sobre poluição sonora; veja bairros mais barulhentos

Existem inúmeras reclamações sobre poluição sonora em Feira de Santana. Alguns moradores incomodados com o barulho ligam para a central 156, mas segundo eles, não são atendidos ou o problema não é resolvido. O secretário municipal do Meio Ambiente, Sérgio Carneiro, reconheceu que muitas vezes não é possível atender a todos os pedidos, já que, segundo ele, a demanda é grande.



Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“A denúncia que é feita e não é atendida no dia não é esquecida. O 156 guia a ação da secretaria, principalmente nos locais fixos. Esse número funciona e bem, mas o secretário Pablo Roberto, de Proteção a Violência, pensa em melhorar, trocando as ligações por um aplicativo, onde o local será passado com mais exatidão. As pessoas também podem ligar, quando a secretaria do Meio Ambiente estiver em blitz, para o telefone 99170.7198. Sugiro também que as pessoas liguem para o 190, que é da PM. Muitas vezes o atendente da PM diz que poluição sonora não é com eles, mas é. Poluição sonora é crime e perturbação da ordem é uma contravenção penal”, destacou em entevista ao Acorda Cidade.
 
O secretário lembrou que no ano passado foi feita a destruição de cerca de 1.126 aparelhos de som em praça pública e que a intenção foi colocar o assunto em pauta como prioridade. Sérgio Carneiro citou as blitz que são realizadas aos finais de semana junto com a Polícia Militar e as secretarias de Proteção a Violência e de Transportes e Trânsito. Ele falou sobre as dificuldades.

“Quando temos estabelecimentos fixos, como bares, restaurantes e igrejas, é mais fácil fazer um planejamento estratégico no roteiro da blitz. Agora fica mais difícil atender a 20, 30 pedidos, quando as pessoas abrem a mala do carro e fazem um paredão. Muitas vezes acontece da pessoa ser avisada e antes da fiscalização chegar, eles desligam o som e o flagrante não pode ser dado. É um trabalho que eu comparo a enxugar gelo, mas o combate é feito”, afirmou.

Sérgio Carneiro afirmou ainda que as solicitações continuam sendo atendidas no momento em que as reclamações são feitas, mas, segundo ele, a demanda cresceu muito e as reclamações se multiplicaram.


“Quando a gente está atendendo uma solicitação, ocorrem outras 20, de forma que, às vezes, não podemos atender todas ao mesmo tempo, mas estamos tentando atender a todas no mesmo momento em que a denúncia é feita”, disse.

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