O governador Rui Costa afirmou nesta quinta-feira, 11, que estuda implementar um auxílio emergencial voltado a famílias com alunos matriculados na rede estadual de ensino. A Secretaria da Fazenda já analisa as finanças para chegar a um modelo, segundo o governador.
"Estamos formatando um perfil de um programa voltado para famílias com filhos matriculados na rede estadual", declarou, ao participar de um debate virtual promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) com o tema "Um Plano B para a Vacina: respostas em nível subnacional".
Um levantamento feito já identificou, de acordo com o chefe do Executivo baiano, que 350 mil alunos da rede pública fazem parte de famílias que sobrevivem com uma renda média de até 180 reais por pessoa. Esta faixa possivelmente será o público atendido pelo programa, sinalizou Rui.
O governador voltou a criticar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao cobrar celeridade na aprovação do uso emergencial de vacinas contra a Covid-19. "É o medo de perder o poder e não tem a capacidade de responder tecnicamente. Eu vou provocar o Congresso para que faça esse debate de revisar o processo de licenciamento. Virou uma luta de defesa da corporação em detrimento da saúde pública", disse.
"Temos 10 milhões de doses para serem fornecidas em curtíssimo prazo quando a Anvisa liberar a Sputnik V. Já houve sinalização formal para 70 milhões de doses para o Brasil esse ano", acrescentou Rui.
O governador também sugeriu a imunização prioritária de grupos como profissionais da Educação e trabalhadores do transporte público, como forma de diminuir a transmissão do novo coronavírus. "Poderíamos estar cortando vetores de transmissão da doença. Um cobrador de ônibus, por exemplo. Se ele pega Covid e fica assintomático, pode passar para milhares de pessoas. Seria fundamental imunizar essas pessoas", exemplificou.
A TARDE
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