Após quatro meses de internação, a bebê Maylla, uma das gêmeas siamesas nascida no final de outubro de 2020, receberá alta da Maternidade de Referência José Maria de Magalhães Netto, no bairro da Caixa D'Água, em Salvador. A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta segunda-feira (15/2).
As gêmeas nasceram unidas pelo fígado, mas a irmã de Maylla não resistiu às complicações da cirurgia de separação, realizada no dia 5 de novembro. A bebê, que não teve o nome divulgado, estava com dificuldade de ganhar peso e possuía uma cardiopatia.
Segundo a subsecretária da Sesab, Tereza Paim, "este foi o primeiro procedimento de separação de gêmeos siameses realizado na Bahia, sendo uma cirurgia delicada e altamente especializada". Ela ressaltou que a operação foi bem sucedida, possibilitando o reestabelecimento das bebês, porém o quadro clínico de uma das irmãs piorou e a mesma veio a falecer pouco tempo depois.
CASO RARO
Este tipo de nascimento é considerado raro na medicina. Estatísticas apontam que a cada 100 mil nascimentos, um é de gêmeos siameses. Contrariando a literatura mundial, que indica sobrevivência de apenas 20% dos siameses operados, as técnicas utilizadas por especialistas brasileiros chegam a 50%.
ARATU ONLINE
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