O percentual de
mulheres de Salvador que apresentaram diagnóstico de diabetes teve um aumento
de 45,4% entre os anos de 2006 e 2017, segundo a Pesquisa de Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico
(Vigitel), divulgada na quarta-feira (27) pelo Ministério da Saúde. Em toda a
Bahia, entre 2010 e 2016, o diabetes já matou 32,4 mil pessoas.
Há 11 anos, o
percentual de mulheres na capital que tinham o diagnóstico da doença era de 5,5%.
Agora, o índice passou para 8%.
Já os homens da
capital baiana apresentaram o menor percentual em 2006 (3,7%), mas também houve
crescimento do diagnóstico de diabetes comparado a 2017, segundo o
levantamento.
Na comparação com as
demais capitais, no entanto, os homens de Salvador (8%) apresentaram uma das
menores taxas de diagnóstico médico de diabetes no ano passado, ficando à
frente de Cuiabá (4,2%) e Palmas (3,7%).
Entre as mulheres, a
capital baiana entre está entre as dez maiores com percentual da doença. No
geral, Salvador aparece como uma das capitais que tem o maior percentual de
pessoas com a enfermidade, com 6,6%.
Em toda a Bahia,
entre 2010 e 2016, de acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM), o número de óbitos cresceu 18,8%, saindo de 4.043 mortes para 4.806 no
ano de 2016.
Dados do Sistema de
Informações Hospitalares (SIH) apontam que a quantidade de internações, no
entanto, diminuiu: foram 13.474 em 2010 e 11.784, em 2016. O diabetes é
responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por
insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros
inferiores.
O diabetes é
responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por
insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros
inferiores.
Tratamento e
monitoramento
O Ministério da Saúde
informou que, para os que já têm diagnóstico de diabetes, o Sistema Único de
Saúde (SUS) oferta, já na atenção básica (porta de entrada do SUS), atenção
integral e gratuita, desenvolvendo ações de prevenção, detecção, controle e
tratamento medicamentoso, inclusive com insulinas.
G1 BAHIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário