Fortes chuvas causaram a morte de cinco pessoas na Região Metropolitana de Recife, em Pernambuco, na madrugada desta quarta-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a tempestade derrubou árvores e barreiras, o que dificultou o deslocamento de muitos cidadãos e a circulação de ônibus pela região nesta manhã.
As informações são do G1. Quatro pessoas morreram na cidade de Olinda, no bairro de Águas Compridas e na Estrada do Passarinho, onde houve um deslizamento de terra. A quinta perdeu a vida na localidade de Dois Unidos, em Recife. Segundo reportagem do "Bom Dia Brasil", da TV Globo, um homem morreu após uma árvore desabar sobre uma casa. As vítimas ainda não foram identificadas.
Por causa do temporal, escolas municipais tiveram as aulas canceladas nesta quarta-feira.
A Defesa Civil de Recife registrou por volta de 8h que, no período de seis horas, caíram na região 101 milímetros de chuva — volume equivalente ao de oito dias na média histórica local para o mês de julho, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Chove sem parar na Região Metropolitana de Recife desde a terça-feira. Fortes rajadas de vento também preocupam. Com ruas alagadas, cidadãos precisaram ser resgatados de residências de Olinda em barcos.
Segundo o G1, sete barreiras deslizaram em Jaboatão dos Guararapes. Ninguém ficou ferido no local, mas muitos foram retirados de suas casas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também registrou incidentes do tipo no Alto Nova Olinda, em Olinda; na Rua do Bosque, em Paulista; e em Caetés, Abreu e Lima.
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) estimou que a chuva no Grande Recife e na Zona da Mata devem persistir durante a quarta-feira, embora com menor intensidade.
O temporal atrapalha a circulação do transporte público nesta manhã. Ainda de acordo com o G1, só em Olinda, cerca de 20 ônibus fazem fila na Cidade Tabajara, sem conseguirem transitar por vias alagadas. Caminhões, camionetes e carros comuns pararam no acostamento. Em algumas localidades, o nível da água chegou à metade da altura dos carros e deixou pessoas ilhadas em suas residências.
O GLOBO
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