A delegada Juliana
Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo,
decidiu não indiciar o atacante Neymar por estupro e agressão. A investigação
estava em andamento desde 31 de maio, quando a modelo Najila Trindade registrou
boletim de ocorrência acusando o jogador.
O Ministério Público
ainda pode denunciar (fazer acusação formal contra Neymar), pedir o
arquivamento ou requisitar novas diligências. O MP tem até 15 dias para se
manifestar. A delegada concederá entrevista coletiva na manhã desta
terça-feira, 30, para explicar a conclusão das investigações.
As investigações
tiveram início em 31 de maio, quando Neymar foi acusado de estupro por Najila
Trindade. Após o boletim de ocorrência, o atacante divulgou conversas com a
modelo e fotos e passou a ser investigado também por crime digital.
Neymar e Najila se
conheceram pelo aplicativo de fotos e mensagens Instagram. Ela contou que
viajou a Paris a convite do jogador e disse que, durante uma visita dele ao
quarto que estava hospedada, o atacante fez sexo sem consentimento. O atleta
confirmou a viagem, mas negou a acusação.
Najila chegou a
gravar o segundo encontro que teve com Neymar em Paris. No vídeo, a modelo
agride o jogador. Ela alegou que queria uma prova do encontro e que as
agressões foram uma reação ao que teria sofrido no dia anterior.
Nesta terça-feira, a
delegada Juliana Lopes Bussacos concederá entrevista coletiva ao lado do
diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), Albano David
Fernandes, e do delegado titular da 6ª Seccional, Cosmo Stikovics Filho.
ESTADÃO
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