sábado, 27 de julho de 2019

Vitória bate a Ponte Preta de virada em casa, mas ainda segue no Z-4



Nove rodadas. Um triunfo, um empate e dolorosas sete derrotas. Retrospecto que enchia os corações rubro-negros de amargura e deixava a pergunta: como não cair para a Terceirona? Pois os jogadores do Vitória já começaram a dar uma resposta minimamente convincente na Série B. É possível, com luta. Das últimas três partidas, o time venceu duas, ambas usando a força mágica do Barradão. Neste sábado, 27, a vítima foi a Ponte Preta, concorrente ao acesso para a elite nacional: 2 a 1.


A reação começou no triunfo por 2 a 0 sobre o Criciúma, nove dias atrás. Depois, o time largou bem, vencendo o Londrina fora de casa, mas terminou levando a virada: 3 a 1. Neste sábado, viveu emoção oposta. Saiu perdendo para a Macaca, mas mostrou força para acabar à frente no marcador.

O resultado não serviu para tirar o Vitória da zona de rebaixamento, mas valeu a renovação da esperança e o salto de uma posição. A equipe saiu do 18º para o 17º lugar. Na próxima terça-feira, 30, visita o Figueirense às 19h15, já com chance de deixar o Z-4.

Início ruim

O jogo começou esquisito para o Vitória. Com menos de um minuto de bola rolando, o atacante Anselmo Ramon levou cartão amarelo por atingir o rosto do adversário com o braço. A partida acontecia debaixo de chuva e tinha domínio da Ponte Preta, que já havia criado duas chances claras de gol e tinha 65% de posse de bola até abrir o placar, aos 12 minutos.

Fez-se valer a lei do ex por meio da cabeça do centroavante Roger, que, impedido, completou para as redes um cruzamento de Diego Renan, também com passagem pelo Leão. Pouco antes, em outras jogadas pelo alto, o mesmo Roger já havia acertado a trave e Airton tinha perdido chance com a meta à disposição.

Como ter esperança numa reviravolta? A Macaca tocava a bola de um lado para o outro, enquanto o Vitória não conseguia fazer nada além de assistir. Porém, ao contrário do que aconteceu em outras partidas, os comandados de Osmar Loss mantiveram o equilíbrio e não saíram do jogo. Mesmo sem apresentar grande futebol, esperaram as oportunidades apareceram e mostraram eficiência.

Aos 37 minutos, em cobrança de falta da intermediária, Chiquinho soltou o pé canhoto para vencer o goleiro Ivan. O gol fez o Leão perceber que a superação era possível e, logo aos 41, chegou à virada. Após bola roubada no meio-campo, Felipe Gedoz tabelou com Anselmo Ramon e chutou no cantinho. Delírio dos homens de fé que foram ao Barradão.

Num surto inesperado de infalibilidade, o time terminou a primeira etapa com duas finalizações no alvo, e ambas balançaram a rede.




Daniel Dórea e Daniel Genonadio* A TARDE

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