segunda-feira, 27 de julho de 2020

Máscara que mata novo coronavírus é desenvolvida em Portugal




Enquanto não surge uma vacina capaz de imunizar a população contra o novo coronavírus, o único jeito de manter algum contato social nos ambientes públicos ou de trabalho é com o uso de máscaras. Agora, cientistas de Portugal desenvolveram um equipamento que pretende tornar essa convivência ainda mais segura. A colaboração entre várias empresas e centros de pesquisa e acadêmicos resultou no desenvolvimento de uma máscara que mata o SARS-CoV-2, causador da Covid-19.


A máscara, chamada MOxATech, conta com um revestimento que neutraliza o vírus no momento do contato. Fabricada em um tecido branco, ela tem várias camadas diferentes e é reutilizável.


O projeto foi desenvolvido pela empresa têxtil Adalberto em parceria com a varejista MO, o centro de tecnologia CITEVE, o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes de Lisboa (iMM) e a Universidade do Minho.


O equipamento está disponível para venda desde abril, mas a capacidade de inativar o vírus só foi confirmada agora, após uma série de testes realizados pelo iMM, informaram em comunicado as entidades que integram a iniciativa.


O tecido foi analisado após ser embebido por uma solução que contém o coronavírus, de modo a medir a viabilidade da máscara ao longo do tempo. O virologista do iMM Pedro Simas, que coordenou os testes, afirmou que “foi demonstrada uma eficaz inativação do SARS-CoV-2 mesmo depois de 50 lavagens, observando-se uma redução viral de 99% após uma hora de contato com o tecido”.


Antes, o Instituto Pasteur de Lille, na França, já havia testado com êxito as características antimicrobianas do equipamento contra o vírus H1N1, o coronavírus e o rotavírus. A Direção-Geral de Empresas da França certificou a máscara e apontou uma retenção de partículas de 96%, mesmo após 50 lavagens.


Até o momento, a máscara está disponível para compra apenas nas lojas da marca portuguesa MO, mas o projeto foi aberto para que outras marcas em Portugal e no exterior possam distribuir o equipamento.




EFE

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