No início de julho, o governo federal tinha uma reserva de mais de 4 milhões de comprimidos cloroquina em estoques.Em reunião no mês de maior, quando o ministério negociava a vinda de ao menos três toneladas de insumos para produção do medicamento, técnicos alertaram para o risco de ter um estoque parado.
"Devido a atual situação não é aconselhável trazer uma quantidade muito grande, pois caso o protocolo venha a mudar, podemos ficar com um número em estoque parado para prestar contas", diz documento que registra o encontro, obtido pela Folha de S. Paulo.
O total parado em estoque, exatamente 4.019.500 de comprimidos, poderia ser ainda maior, já que alguns estados não quiseram receber o medicamento.
"Com isso, ficou em estoque para devolução 1.456.616, estamos aguardando maiores definições para proceder ou não com o recolhimento", aponta o registro do encontro.
O documento também diz que novas distribuições de cloroquina estariam previstas entre julho e agosto, mas não informa os locais e quantidades.
Sem comprovação científica de eficácia para o novo coronavírus, a cloroquina é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A TARDE
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