Um movimento baiano,
criado por moradores dos municípios de Caldas de Cipó, Uauá, Canudos, Monte
Santo e outras cidades da região, pede o
retorno para o sertão baiano do meteorito de Bendengó, descoberto em 1784 no território
que hoje pertence à cidade de Monte Santo. Uma réplica do meteorito está no
Museu Geológico da Bahia.
A pedra foi levada em
1888 para o Rio de Janeiro por decisão do imperador Dom Pedro II e estava no
Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, que pegou fogo neste domingo, 2. A
viagem para transportar a pedra foi uma grande operação de engenharia. O
movimento de moradores tem o apoio do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.
“O movimento é
histórico, inclusive foi uma luta do deputado Zezéu Ribeiro, já falecido. No
entanto, no ano passado, a partir de discussões no plenário do Conselho
Estadual de Cultura e mobilizações dos municípios envolvidos, fizemos um
abaixo-assinado para o retorno da pedra e solicitamos uma audiência na
Assembleia Legislativa para buscar novas alianças com os segmentos legislativos
e da sociedade social. Agora com o incidente do Museu Nacional do Rio de
Janeiro, vamos pedir de forma mais consistente”, diz o presidente do conselho,
Emílio Tapioca.
A TARDE
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