Representante do Consórcio Integra diz que haverá recurso
A empresa OT Trans,
da qual fazem parte dos 900 ônibus que não saíram das garagens no início da
manhã desta quarta-feira (17), será autuada por descumprimento de horários.
Como a penalidade é de 740 reais por veículo que deixou de circular, o total a
ser pago é de R$ 666 mil reais. Ainda cabe recurso da decisão.
Segundo o assessor de
relações sindicais do Consórcio Integra, Jorge Castro, eles pretendem recorrer
da autuação. “Isso não fomos nós que causamos, foi o sindicato dos
trabalhadores (Sindirodoviários) num ato político”, disse, sobre a paralisação
da manhã desta quarta. O movimento durou
quase cinco horas e causou longos congestionamentos pela capital baiana.
De acordo com a
categoria, a paralisação foi uma forma de pressionar o sindicato patronal para
negociar os salários da categoria. Uma rodada de negociação entre
representantes da categoria e dos empresários que ocorreu às 10h desta
quarta-feira, no Ministério Público do Trabalho (MPT).
Sem acordo
Mais uma vez, as
partes não chegaram a um acordo e uma nova rodada de negociação foi marcada
para a próxima segunda-feira (21). “Continuamos no mesmo ponto. Os empresários
mantiveram a mesma proposta, de querer retirar direitos, de demissão de
cobradores, trocar o pagamento de horas extra por banco de horas, retirar um
domingo de folga do trabalhador. E isso nós não vamos aceitar”, disse Daniel
Mota, diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários. Os rodoviários pedem
ainda o reajuste salarial e do ticket alimentação.
Jorge Castro relata
que as negociações estão difíceis este ano. “Está complicado, por causa da
crise econômica. Mas vamos ter uma reunião na segunda e ver no que vai dar”,
disse o representante da Integra.
Nesta quinta-feira
(17) os rodoviários farão assembleia pela manhã, e à tarde, 15h30, uma
caminhada pelo Centro da cidade. Daniel Mota assegurou que os ônibus não serão
retirados da circulação. “Será uma manifestação pacífica”, completou.
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