O alto rendimento no primeiro tempo de jogo se justifica de algumas maneiras. Com marcação sob pressão, aproximação, troca constante de posição e movimentação entre as linhas do Vitória, o Bahia pressionou o rival na frente e ainda controlou as descidas ao ataque. O (grande) problema disso tudo está quando o time não consegue aproveitar as muitas das oportunidades que tem. E foi o que aconteceu. O único gol do Tricolor no jogo saiu com Tiago, em jogada de bola parada. Mas poderia ter saído antes com Zé Rafael, Edigar, Régis...
Fica claro também que o ataque leve, formado por Allione, Zé Rafael, Régis e Edigar Junio, não só é uma opção com a saída de Hernane, mas o melhor que o Bahia tem. Entre as linhas do Vitória, os quatro se aproximaram, tabelaram e dificultaram a marcação do adversário. Além disso, eles tiveram participação importante na recomposição. No início do jogo, o Vitória até teve como proposta sair jogando, mas a pressão feita pelos homens de frente do Bahia fez com que o time se atrapalhasse e, consequentemente, apelasse para os chutões.
Contudo, pouco se viu de todo esse domínio na etapa final do jogo. Embora sempre com mais posse de bola, o Bahia não conseguiu manter a movimentação e aproximação dos jogadores de frente que aconteceu no primeiro tempo. Ainda por cima, o time passou a sofrer com as jogadas em velocidade do Vitória, algo que não aconteceu no início do jogo. Antes de Armero marcar contra, a equipe já havia sido salva por Jean e contato com a sorte em chute na trave de Cleiton Xavier . fonte GLOBO ESPORTE.
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