terça-feira, 22 de maio de 2018

Bolsonaro defende que reforma da Previdência acabe com 'fábrica de marajás' O pré-candidato a presidente citou como exemplo de privilégios sua experiência na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde foi vereador




São Paulo - O deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência da República, afirmou nesta terça-feira, 22, em sabatina promovida pela rádio Jovem Pan de São Paulo, que a questão da seguridade social e da reforma da Previdência tem que ser feita por partes e precisa combater privilégios. "Precisamos acabar com a fábrica de marajás", defendeu, citando como exemplo sua experiência na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde foi vereador.

Na entrevista, ele destacou que poderá rever as pensões concedidas às famílias de militares (viúvas e filhas), mas foi vago e não explicitou o que poderia fazer nesse sentido, admitindo que de "quem está recebendo não tem como retirar".

Outro assunto que Bolsonaro se esquivou de comentar mais profundamente foi sobre o salário mínimo. "É pouco para quem recebe e muito para quem paga", resumiu, citando os aposentados, e destacando que já recebeu muitos prefeitos em Brasília pedindo que os congressistas não aprovem novos aumentos, que complicavam o orçamento em seus municípios. Política: MPF pede aumento de multa a Bolsonaro por falas ofensivas

"Como resolver isso aí? Pelo amor de Deus, me ajude a resolver isso", brincou com os apresentadores, quando questionado sobre o que faria sobre o assunto.

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