Eles foram trancados dentro de uma cela destinada a presos provisórios e tiveram colchões e outros objetos queimados. Sem ter como sair, os cinco foram atingidos pelo fogo e morreram asfixiados e carbonizados.
As outras duas vítimas foram espancadas com barras de ferro até a morte no pátio da unidade. Uma delas teve o corpo queimado mesmo depois de morto.
As informações foram dadas pelos delegados Ellen Maria e Antônio Lopes, da Central de Polícia de Campina Grande, responsáveis pela apuração do caso, que deram entrevista à imprensa neste domingo (4).
Quatro internos, todos maiores de 18 anos, são suspeitos de terem comandado o motim e os assassinatos.
Três deles foram detidos neste sábado (3) e prestaram depoimento à polícia. O outro conseguiu fugir do Lar do Garoto e está foragido.
Segundo os delegados, os assassinatos foram motivados por rixas internas. Um dos suspeitos de ordenar os assassinatos teria acusado uma das vítimas de participação no roubo da casa de um parente dele.
Segundo a delegada Ellen Maria, os suspeitos tinham planejado primeiro matar os desafetos para em seguida fugir. Contudo, três deles acabaram não conseguindo concretizar a fuga e foram apreendidos pela Polícia Militar.
Os três presos suspeitos comandar o motim foram encaminhados para o Presídio Regional do Serrotão, em Campina Grande. Eles devem ser indiciados por homicídio triplamente qualificado.
FUGITIVO
Um dos 11 adolescentes que fugiram durante a rebelião no Lar do Garoto foi apreendido na madrugada deste sábado.
Ele estava caminhando no acostamento da BR 104, rodovia que liga Lagoa Seca a Campina Grande, sem camisa e vestindo apenas uma bermuda, quando foi identificado pela polícia. O jovem foi mandado de volta para o Lar do Garoto.
O adolescente de 16 anos que ficou ferido e foi levado para o Hospital de Trauma de Campina Grande continua internado com quadro estável.
As outras duas vítimas foram espancadas com barras de ferro até a morte no pátio da unidade. Uma delas teve o corpo queimado mesmo depois de morto.fonte: folha de São Paulo.
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