A Baixa dos Sapateiros é o vale do Rio das Tripas, registrado desde o século 16 (veja um mapa de 1551). Por volta de 1612, o cartógrafo português João Teixeira Albernaz identificou a região como um brejo cheio de hortas que cerca a Cidade (veja a Planta).
http://www.salvador-antiga.com/baixa-sapateiros/antigas.htm#:~:text=A%20Baixa%20dos%20Sapateiros%20%C3%A9,Cidade%20(veja%20a%20Planta).
No século 18, já existiam algumas construções, como a Capela de N.S. de Guadalupe. Entretanto, até o início do século 19, boa parte da Baixa dos Sapateiros ainda era um pântano. Desde o século 19, era conhecida como a Rua da Valla e a região tinha bastante vegetação e muitas árvores de jacarandá, cuja madeira era usada em construções da Cidade.
Por volta dos anos 1830, a região começou a ser urbanizada. Em 1862, a Rua da Valla foi completamente aterrada e, em 1865, tornou-se a primeira grande avenida de vale da Cidade.
Hoje, o Rio das Tripas passa, em grande parte, por dutos no subsolo, integrado à rede de saneamento.
A Baixa dos Sapateiros estende-se da Barroquinha ao Aquidabã. Desde o final do século 19, é um local de intenso comércio. Vários artesãos de calçados, os sapateiros, trabalhavam lá e existiam também armarinhos e lojas que vendiam produtos primários para os artesãos, como artigos de couro. Esse tipo de comércio envolvia também parte da Ladeira do Tabuão.
A Rua da Valla passou a se chamar rua J. J. Seabra, em homenagem ao ministro da Viação e Obras Públicas, de 1910 a 1912, e presidente da Bahia, em dois períodos: 1912 a 1916 e 1920 a 1924. No século 20, abrigou três grandes cines-teatros da cidade: o Jandaia, o Tupy e o Pax.
FONTE: Guia geográfico salvador antiga
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