segunda-feira, 5 de março de 2018

Em Salvador, 133 número de macacos já foram capturados com suspeita de febre amarela



Desde o início de janeiro, 133 macacos foram capturados na capital baiana - 122 mortos e 11 vivos (aparentemente doentes) - para realização de exames laboratoriais para detecção da febre amarela ou raiva. Os materiais coletados dos animais em Salvador já foram encaminhados para o Laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro, referência nacional para esse tipo de análises. Em 2017, foram registrados 13 macacos com confirmação de febre amarela em Salvador.



Até o momento, os exames descartaram a presença do vírus da doença nas 10 primeiras amostras analisados pelo órgão. As outras 122 amostras seguem na Fiocruz para análise. Após a identificação dos macacos com suspeita do agravo, equipes do CCZ são destacadas de imediato para os locais onde os bichos foram encontrados para realização do bloqueio espacial com borrifação de inseticida com o intuito de eliminar possíveis mosquitos infectados. Vale ressaltar que os macacos não transmitem a doença, eles o alerta da circulação do vírus.



Um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado na última quinta-feira (1º), aponta que entre 1º de julho de 2017 e 28 de fevereiro de 2018 foram confirmados 723 casos da Febre Amarela no país, que resultaram em 237 mortes.


Desde o último dia 19 de fevereiro, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) iniciou a campanha de vacinação contra febre amarela com dose fracionada, visando alcançar o maior número possível de pessoas. Porém, pouco mais de 17 mil doses foram aplicadas – o número é considerado baixo e longe da meta que é ter 95% da população vacinada.



Mais de 1.880 mil pessoas ainda precisam se vacinar no munícipio, a vacina está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nas 126 unidades básicas da rede municipal. O ministério da Saúde afirma que a vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Para estes grupos, a orientação é que a pessoa busque ajuda médica, cujo profissional de saúde avaliará o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco de eventos adversos.(BOCÃO NEWS)

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