De todas as regiões
brasileiras, o Sudeste vai ficar com o maior volume dos 13º salários recebidos
pelos trabalhadores da iniciativa privada. Serão aproximadamente R$ 65,6
bilhões a mais na economia da região, o que representa 49,4% dos R$132,791
bilhões das gratificações natalinas a serem pagas no país.
As estimativas são do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Relação
Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho. Também da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro
(STN).
O ministro do
Trabalho, Ronaldo Nogueira, destaca que as gratificações natalinas colaboram
para o aquecimento da economia e para um Natal mais feliz nas casas
brasileiras. "Sudeste é a região com maior número de carteira assinada no
país. Por essa razão os pagamentos do 13º serão maiores nessa localidade. Mas
em todas as regiões a renda extra aquece a economia e contribui para que as
famílias brasileiras tenham um Natal mais feliz", observa Nogueira.
Só a economia
paulista deverá receber, até o final de 2017, salários extras de
aproximadamente R$ 58,2 bilhões, 29% do total do Brasil e 58,8% da região
Sudeste. Esse montante representa em torno de 2,9% do PIB estadual.
Os dados do Dieese
apontam ainda que 21,4 milhões de pessoas no estado receberão o 13º, o
correspondente a 25,7% do total que terá acesso ao benefício no Brasil e 55% em
relação à região Sudeste. No estado, os empregados do mercado formal,
celetistas ou estatutários, representam 64,7%, esse grupo injetará na economia
R$ 42,4 bilhões.
O Sudeste é seguido
pelo Sul, que terá um incremento na economia de 16,2% do montante, enquanto no
Nordeste ficará com 15,9%. Já para as regiões Centro-Oeste e Norte receberão,
respectivamente, 9,0% e 4,7%. Contudo, o maior valor médio para o 13º deve ser
pago no Distrito Federal (R$ 4.234) e o menor, no Maranhão e Piauí - ambos com
média próxima a R$ 1.541,00.
Setor
O
setor de serviços (inclui a administração pública) tem maior participação dos
pagamentos com 13º e detém 63,2% do total a ser destinado pelo mercado formal.
Já a indústria
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