Conhecido por seus
polêmicos comentários, pelos famosos bordões e pelo dom de ajudar a população
baiana, Raimundo Varela é aclamado por onde passa e tem o carinho do público
que o mantém líder de audiência há mais quarenta anos, na TV, no rádio e também
na internet.
Pouca gente sabe, mas
antes de começar a carreira na comunicação, Varela atuou como jogador da
Associação Desportiva Leônico e do Esporte Clube Ypiranga, o que lhe rendeu o
convite para se tornar comentarista esportivo do programa “Papo de Bola”.
“Naquela época, na
década de 60, ninguém ganhava milhões com futebol. Eu fui obrigado a tirar a
carteirinha da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que hoje é a
Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Fui jogar no Leônico, mas meu
espírito era mesmo de futebol amador”, lembra o comunicador.
A ideia de criar o
Balanço Geral, programa que hoje é reconhecido nacionalmente e possuiu versões
em diversos estados do país, surgiu durante uma reunião entre Varela e os
radialistas Fernando José, Armando Oliveira e o repórter Guilherme Santos.
“Quando nasceu, o
Balanço Geral foi ao ar às 18h, na TV Itapoan. A audiência era empatada com as
novelas da Globo. Fernando José era um gênio da comunicação e eu sou herdeiro
disso tudo”, destaca o apresentador.
Quase quarenta anos
depois, sem perder o pique, o apresentador acorda diariamente às 3 horas da
manhã, para chegar na TV às 4h. “Acordo antes do despertador, não dou ousadia
de despertador me acordar”, brinca. “Preciso estar com o programa no ar às 6h15
e quero chegar rápido na televisão”, afirma.
Além de apresentar o
Balanço Geral na Record TV, de segunda a sexta, todas as manhãs, ele comanda um
programa homônimo na Radio Sociedade. No
ano de 1998, Varela conheceu sua esposa, Sheila Varela, enquanto participava de
uma palestra na Universidade Salvador (Unifacs).
A partir daí, o casal
esteve junto em momentos felizes e difíceis, desde o nascimento da filha,
Marianna, até quando Varela enfrentou um dos piores momentos de sua vida,
quando precisou fazer um transplante de fígado e rim.
“Foram sete meses de
sofrimento, mas você tem que lutar conta a doença. Se você se entregar, ela te
levar. Travamos uma guerra contra ela, uma batalha diária. Ali pude ver que nós
não somos nada. Somos uma matéria que pensa”, reflete o apresentador.
Quando questionado se
um dia pensa em se aposentar, Varela não pensa duas vezes: “Prefiro morrer no
estúdio”, garante o apresentador, que tem cartão verde da população baiana para
continuar na TV por muitos e muitos anos.((VARELA NOTICIA))
Nenhum comentário:
Postar um comentário