
“Estivemos na unidade, ainda este mês, e alertamos que poderiam ocorrer óbitos por conta de uma assistência precária. É necessário que haja materiais e carrinho de paradas para essas eventualidades. Infelizmente, a gente sabe que, após a administração de uma medicação, o paciente pode ter um choque anafilático ou uma parada cardíaca, e morrer. Foi o que aconteceu”, relata Vianna.A Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contesta a versão do Sindate. A pasta afirmou, por meio de nota, que os técnicos de enfermagem e enfermeiros não aplicam medicações sem a presença de médicos. “Esta informação não procede. Trata-se de uma tentativa de desinformação movida por interesses corporativos contra a adoção de um modelo de atendimento na Atenção Primária, que é preconizado pelo Ministério da Saúde”, destacou o documento.
A SES-DF disse também que, no atendimento prestado nesta quarta, a paciente, que já fazia uso das injeções, teve uma parada cardiorrespiratória após tomar o medicamento, “aplicado pela técnica de enfermagem com supervisão de uma médica”.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a médica tentou reanimar a mulher, sem sucesso. O órgão mencionou que ainda não foi apurado se a ocorrência foi consequência da aplicação do medicamento ou de algum outro fator associado à saúde já frágil da paciente. Informou que o corpo será encaminhado para a necropsia, que deve apontar a causa da morte.
Por fim, a pasta garantiu que todas as equipes da Estratégia Saúde da Família de São Sebastião possuem médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários.((METRÓPOLES))
Nenhum comentário:
Postar um comentário