sábado, 16 de setembro de 2017

Lâmpada LED é retirada do mercado por apresentar problemas

A marca Ourolux está proibida de fabricar e comercializar o modelo Ourolux Superled Ouro 9, de lâmpadas de led. A determinação foi anunciada pelo Inmetro após testes realizados em laboratório acreditado pelo instituto apontarem que o produto não se saiu nada bem em relação à Compatibilidade Eletromagnética (EMC).
Esse critério avalia a ocorrência de perturbações eletromagnéticas radiadas na faixa de 30 MHz a 300MHz – a existência dessas perturbações tende a ocasionar interferências no funcionamento de eletrônicos e eletrodomésticos. Em situações extremas, isso pode levar à queima desses aparelhos ou a curtos-circuitos na rede elétrica doméstica, trazendo, dessa forma, danos ao consumidor.
O Inmetro acionou a Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade-Inmetro e orientou que sejam realizadas ações de fiscalização para verificar se a proibição está sendo cumprida. O caso foi também comunicado à Secretaria Nacional do Consumidor com o intuito de que medidas cabíveis sejam adotadas. O instituto ainda orienta: se você possui esse modelo de lâmpada, deixe de usá-la imediatamente e entre em contato com a empresa.
PROTESTE
O laboratório PROTESTE, informa que fez testes com lâmpadas LED e os técnicos já havíamos verificado problemas relacionados ao modelo Ourolux Superled Ouro 9. Ficou constatado, por exemplo, que ela apresenta perda luminosa bastante significativa em relação às outras quatro lâmpadas avaliadas.
Esse modelo também se saiu muito mal em outro critério: um de seus lotes testados apresentou baixo fator de potência – fatores de potência baixos estão sujeitos a sobretaxa pela fornecedora de energia. As outras marcas, segundo a PROTESTE, tiveram desempenho muito bom em relação ao fator de potência.
Além disso, vale destacar que um baixo fator de potência também significa que a lâmpada recebe energia elétrica, consome só um pouco, e devolve muita energia para a rede. Essa energia que retorna pode gerar incompatibilidade eletromagnética – exatamente a falha apontada pelo Inmetro.
Além disso, segundo os técnicos, a Ourolux desapontou em relação ao seu fluxo luminoso, que é a quantidade total de luz emitida pela lâmpada, a qual deve ser condizente com o que é declarado na embalagem. No segundo testado, a PROTESTE informa que produto oferece menor luminosidade do que promete (inclusive, em limite inferior ao que orienta o Inmetro). Frente a tantos problemas, a PROTESTE não hesitou em enviar os resultados ao Inmetro, pedindo a intervenção do instituto.(AGORA NA BAHIA)

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