Frederico relembra a situação e conta que acordou com o susto. “Acordei como se fosse um pesadelo. Só vi o clarão e ouvi o barulho. Meus irmãos acharam que tivesse sido um tiro. Começou a pegar fogo no meu colchão e o celular ficou destruído tanto que a bateria afundou para dentro do colchão”, conta.
O jovem reconhece que esse foi o maior susto. “Durmo com o celular por causa do despertador. Esse aparelho não foi feito para ficar explodindo assim”, lamenta.
O estudante foi levado para um hospital particular . O médico Lamartine De Paula Guimarães, que atendeu a vítima, disse que também ficou assustado, já que esses casos são incomuns. “Ele chegou com lesões e disse que o celular estava carregando no momento do acidente. Se fosse uma pessoa mais velha ou com problemas no coração poderia ter sido pior. Ele também poderia ter tido queimaduras mais graves e se fosse no rosto poderia atingir o olho e comprometer a visão”, explica.O G1 entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que falou sobre o perigo de carregar baterias de eletroeletrônicos próximo do corpo. “O ideal é recarregar esses tipos de aparelhos com a bateria desligada por causa do aquecimento. Se tivesse queimado mais o colchão o fogo poderia ficar incontrolável e atingir a casa dele”, diz a tenente Ollyana Manzi.
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