É interessante lembrar que o Brasil – até em 1942 – permanecia relativamente neutro em relação ao conflito bélico. No entanto, quando alguns navios mercantes brasileiros foram atacados no litoral, o país resolveu reconhecer o estado de guerra com os países do Eixo e resolveu colaborar com os países aliados e sua causa.
O primeiro escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi encaminhado para a Europa em 2 de julho de 1944, destinando-se a Nápoles, na Itália. O primeiro combate aconteceu juntamente com o V Exército aliado dos Estados Unidos, em 15 de setembro de 1944.
As tropas brasileiras ajudaram e participaram de diversas batalhas contra a ocupação alemã, na Itália. Alguns momentos históricos que incluíram os combatentes brasileiros foram a Batalha de Colleccio e a Tomada de Monte Castelo.
As perdas, nesta campanha, levaram 430 praças, 13 oficiais e também oito oficiais da Força Aérea Brasileira.
Em 6 de junho, o Ministério da Guerra do Brasil ordenou o retorno das unidades para a terra natal.
Embora a data homenageie os ex-combatentes, naquela época eles não receberam qualquer ajuda do governo. Mesmo com todas as reivindicações, os então jovens ex-combatentes não receberam qualquer assistência social ou médica.
Em relação aos ex-combatentes mortos no combate, pode-se encontrar uma homenagem através do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro, inaugurado em 1960.
Em 1964, a situação dos ex-combatentes teve significativa melhora, graças ao apoio do então presidente João Goulart, que os auxiliou para a entrada em cargos públicos.
Origem do Dia Nacional do Ex-Combatente
O motivo da data de 2 de maio não está especificado. Contudo, o Dia Nacional do Ex-Combatente foi instituído pela Lei nº 4.623, com data de 6 de maio de 1965.
Na Constituição, o artigo 178 dispõe sobre os ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, graças a uma lei de 1967.
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