De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% tem chances de ficarem estéreis.
O dia 08 de maio foi instituído como Dia Nacional de Luta Contra a Endometriose com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença. O projeto de autoria do deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), da criação da data, foi aprovado, por unanimidade, pela Comissão de Seguridade Social e Família.
Embora pouco conhecida, a doença afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo, sendo seis milhões só no Brasil. Entre os principais sintomas estão dor durante as relações sexuais, cólica menstrual intensa, alterações no hábito intestinal (diarreia ou obstipação) e dificuldade para engravidar. Entre as entrevistadas, 55% disseram apresentar algum sintoma da doença – 23% pelo menos um e 7% os cinco sintomas.
Além da falta de conhecimento dificulta ainda mais a busca por diagnóstico preciso e tratamento eficaz. Uma pesquisa realizada com 956 médicos, em 10 estados brasileiros*, revelou que embora a maioria dos profissionais conheça os principais sintomas (78%) e saiba como identificar a endometriose (82%), 67% dos médicos acreditam que os centros disponíveis para tratamento da doença não são capazes de atender à demanda brasileira e 93% gostariam que houvesse mais centros de tratamento. Quando perguntados quais os maiores desafios para diagnóstico precoce da doença, 49% dos profissionais responderam falta de tratamento específico e dificuldade de acesso aos recursos e exames para diagnóstico preciso da doença.
O endométrio é a camada interna do útero que é renovada ao final do ciclo menstrual, caracterizando a menstruação. Uma das teorias que explica a endometriose é a de que a menstruação em algumas mulheres possa ocorrer para dentro da cavidade abdominal, podendo se implantar em alguns órgãos como as trompas, os ovários e o intestino e bexiga, explicando as fortes dores abdominais durante a menstruação.
Dores no período menstrual e fora dele, alterações intestinais ou urinárias, desconforto abdominal e incômodo durante as relações sexuais. Esses sintomas podem representar uma enfermidade conhecida como a doença da mulher moderna, a endometriose.
A partir da suspeita clínica, é possível indicar exames, como ultra-som especializado com preparo intestinal, ressonância ou ecocolonoscopia, que comprovem o diagnóstico.A doença pode ser tratada cirurgicamente (laparoscopia) ou por meio de medicações. Além disso, ações que melhorem a qualidade de vida, como exercícios e psicoterapia, são favoráveis ao tratamento, além da mudança de hábitos implementando alimentos ricos em ômega 3 e atividades física aeróbica.fonte samaritano.
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