Na tarde desta segunda-feira, a 14ª Delegacia de Polícia da Barra e a 11ª Companhia Independente da Polícia Militar(CIPM), também localizada na Barra, apresentaram detalhes da ação de apreensão do menor e de como foi a operação para chegar aos autores do crime que teve grande repercussão na cidade. Claudson foi morto na porta de casa quando chegava da escola, após ter entrado em luga corporal com um dos bandidos.De acordo com o Major Assemany, comandande da 11ª CIPM, foram feitos seis disparos com um revólver calibre 38 e duas das balas atingiram Juninho, como era conhecida a vítima que ainda chegou a ser internada no Hospital Geral do Estado, vindo a falecer na sexta-feira, pela manhã. O militar disse que a ordem de fazer o disparo partiu de Geovane, ao ver que o menor resistiu para entregar a mochila.
“Rastreamos todas as câmeras de prédios da área e, principalmente, as da polícia e localizamos o trajeto feito pelos dois no dia do crime”, disse o militar, informando que o menor vive com a família em uma comunidade conhecida como Portelinha, localizada nos Barris, bem perto do bairro Tororó.
A delegada Carmen Dolôres Bittencourt, titular da 14ª DP, disse que a família do menor, que completou 17 anos em dezembro, mostrou-se indignada com o comportamento do filho e fez questão de entregá-lo à polícia, logo após saber do envolvimento dele no crime. O menor tem outras quatro passagens na Delegacia do Adolescente Infrator, mas nenhuma por homicídio. Segundo a delegada, ele contou todos os detalhes do crime e facilitou a identificação do comparsa de crime.
“Ele dise que era amigo de infância de Geovane com o qual sempre se reunia e praticava roubos, disse a delegada. “Estamos apurando para saber que tipo de outros crimes foram cometidos”, enfatizou. O menor, segundo a delegada, vive com outra adolescente que está no sétimo mês de gravidez. O pai é biscateiro, vindo de Tocantins e a mãe de Irará.
Fuga
Ao conseguir localizar a casa onde Geovane mora, os agentes ficaram surpresos. A porta estava aberta, sem a maioria dos móveis. Eles entraram e encontraram documentos, um capacete, placas da moto usada no dia do crime e as roupas, também usadas por ele no dia em que o menor foi morto. Até os documentos de identidades foram deixados.
“A informação é de que ele usou uma caminhonete para fugir, colocando alguns móveis e outros pertences, mas, sabendo que o menor estava apreendido e que logo seria localizado, acabou deixando alguns pertences que foram apreendidos”, revelou a delegada, mostrando que uma das placas da moto tinha sido adulterada com a colocação de um adesivo preto, com a finalidade de confundir uma possível localização.Ainda segundo a polícia, já está decretava prisão preventiva para Geovane que a qualquer momento deverá ser preso. Ontem o fugitivo da justiça foi visto atravessando a Baía de Todos os Santos à bordo de um ferry boat.
Outra surpresa revelada pela polícia é a de que Geovane é de uma família que tem algumas posses. Ele possui, além da moto, uma barraca metálica no Campo da Pólvora, onde mora e o carro da fuga pertence à mãe. “Vamos investigar, agora, a procedência desses bens”, concluiu a delegada Carmen Dolôres.
Qualquer informação sobre a localização de Geovane pode ser dada pelo telefone do Disque Denúncia, com garantia de sigilo total do nome do denunciante: 071 3235-0000.
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