Nesta quinta-feira (20/04), a TV Cidade Verde exibiu imagens da criança em plena convulsão, e dormindo na recepção do Conselho Tutelar da zona Leste. À reportagem, a mãe do garoto informou que esta não é a primeira vez que o filho apresenta os mesmos sintomas. "Ele não disse quem foi, só que foi um homem que ofereceu pra ele, recebeu e comeu", diz a dona de casa, que não quis ser identificada.
O garoto estava seguindo para a Unidade Escolar Planalto Ininga, às 7h da última terça, quando foi abordado pelo homem oferecendo a bala vermelha. Ao chegar na sala de aula, o garoto apagou. Levado para o hospital, ele dormiu por 10 horas seguidas. Após receber alta, continuou dormindo, passando mais de 24 horas desacordado.
O primeiro caso, segundo a mãe do menino, aconteceu há pelo menos dois meses, mas ela diz que cuidou do filho em casa, sem pedir ajuda médica.
Em entrevista, o conselheiro Djan Moreira mencionou que a preocupação é maior devido os desdobramentos do jogo "Baleia Azul", que propõe desafios a jovens através das redes sociais. Através do aplicativo WhatsApp, o grupo de discussões dos conselheiros recebeu uma mensagem, de caso ocorrido em Minas Gerais, onde um dos desafios impostos a participantes do jogo era justamente distribuir balas envenenadas a crianças de 30 escolas diferentes.
Além da Polícia, o Conselho Tutelar vai acionar o Juizado da Infância e da Juventude e o Ministério Público, para acompanhar o caso. Um exame toxicológico foi solicitado, já que o laudo preliminar não confirma nem descarta hipótese de intoxicação.FONTE 180 GRAUS
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