SIGA A COBERTURA EM TEMPO REAL DESTA SEXTA-FEIRA DE MANIFESTAÇÕES
Em Salvador, as portas das garagens de todas as empresas que fazem o transporte público ficam fechadas nesta sexta. O metrô da cidade, entretanto, funciona normalmente nesta sexta-feira. No aeroporto, o funcionamento é normal, e as companhias aéreas informaram que nenhum voo está atrasado.Por conta da falta de ônibus, as pessoas buscam alternativas para chegarem ao trabalho nesta sexta. No bairro da Federação, em frente ao cemitério Campo Santo, a líder de atendimento Elane Souza estava esperando o táxi que a empresa pagou."Estou aqui há 20 minutos e não vi circular ônibus até agora. Eu acho que temos que reivindicar nossos direitos, mas parar tudo eu não concordo. Até porque as empresas não querem saber, e se a gente não trabalhar demite", afirma.
A nutricionista Maria Aparecida também conta com o transporte pago pelo hospital onde trabalha. "Trabalho em Periperi e o hospital colocou transporte. Estou aguardando a van. Eu sou a favor [da greve], porque com o país nessa situação, a população tem que se mobilizar mesmo", disse.Elane Souza estava esperando o táxi que a empresa pagou (Foto: Juliana Almirante/G1 Bahia)
Já a auxiliar de serviços gerais Nalgimar Barbara Santos, que estava em um ponto na Vasco da Gama, ainda não sabia como ia trabalhar. "Estou esperando que passe uma van aqui para eu poder ir trabalhar", afirma. Na Av. Bonocô, uma das principais vias da cidade, os pontos também estavam menos movimentados do que o normal. A cuidadora de idosos Dinalva Braga estava há cerca de 10 minutos em um ponto, sentido Pituba. "Vou trabalhar. Se passar uma van, eu pego. Se não, vou pra casa. Eu sou a favor do protesto, mas é transtorno para a gente"
O terminal rodoviário de Salvador, de onde saem os ônibus para outras cidades e estados, também está sem funcionar. Segundo a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), não há previsão de retorno das atividades no local. Cerca de 30 pessoas aguardavam no local, mas foram orientadas a remarcar as passagens ou pegar o dinheiro de volta nos guichês.por G1
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