A família do soldado da Polícia Militar Ítalo de Andrade Pessoa, 27, que morreu com o colega, o ex-fuzileiro naval Cleverson Santos Ribeiro, na sexta feira (11) no bairro do Lobato, afirma que o crime foi cometido por outros policiais que atuam na grilagem em Camaçari.
Segundo uma testemunha do crime, Ítalo e Cleverson foram assassinados por um policial militar e um sargento que fazem parte de uma milícia que tem apoio de três policiais lotados em Abrantes.
A informação foi defendida também por amigos das vítimas, que esperam que o crime seja apurado e consideraram os policiais apontados como assassinos como marginais.
Segundo informações preliminares, que ainda são apuradas, Ítalo e Cleverson foram chamados a irem em um condomínio em Monte Gordo, onde Cleverson havia comprado um terreno. Chegando ao local, o antigo proprietário teria dito que a milícia havia tomado conta do local e um homem estava habitando o lugar.
Neste momento, o homem teria feito uma ligação e seis homens chegaram no local, entre eles dois supostos policiais militares. Os policiais dispararam contra os amigos, que foram arrastados para dentro de casa ainda vivos. Uma guarnição da Peto teria chegado ao local, mas não prestaram socorro aos baleados, que morreram no local.
Em nota enviada ao jornal Correio, que divulgou as informações, a Polícia Militar afirmou que recebeu denúncia de troca de tiros e que um dos rapazes não resistiu aos ferimentos e morreu no local, enquanto outro foi encaminhado ao Hospital Geral de Camaçari.
O caso é investigado pela Polícia Civil, que mantém as informações em sigilo.
VARELA NOTÍCIAS
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