Arepórter Marina Araujo, da Globo, disse que se viu em uma situação
limite e incontrolável ao ser feita de refém por um homem armado que invadiu a
sede da TV Globo, no Jardim Botânico, no Rio, na tarde de quarta-feira (10). Em
publicação nas redes sociais, a jornalista afirmou também que procurou manter a
calma e teve fé.
"Agradeco imensamente pelas mensagens de solidariedade e carinho,
depois do episodio de hoje [quarta]. Me vi em uma situacao limite,
incontrolavel, mas tentei manter a calma. Tive fe. Falei o que podia para
acalmar os animos. Contei historias e deu certo. Agradeco ao coronel Heitor e a
Renata [Vasconcellos]...E todos que ficaram do meu lado ate eu vir para
casa", escreveu ela no Instagram.
De acordo com comunicado emitido pela Globo, o homem exigia encontrar a
apresentadora do Jornal Nacional Renata Vasconcellos. A Polícia Militar foi
chamada para lidar com a situação.
Ainda segundo a nota, Vasconcellos compareceu ao local onde o invasor
mantinha a repórter Marina de refém -seguindo orientação do comandante da PM.
"Tão logo ele [invasor] a viu, largou a faca e liberou Marina. Foi preso
imediatamente", segue o texto. "Marina e todos os funcionários que
estavam no local não se feriram e passam bem."
Segundo a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, Vasconcellos teme
novas ameaças, como às que seu parceiro de bancada, William Bonner, já
confirmou sofrer.
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