sábado, 6 de junho de 2020

Mais de 4 mil animais são devolvidos à natureza pela Polícia Ambiental na Bahia




Mantido como bichinhos de estimação por grande parte da população, as aves, em especial, os passarinhos, são as principais espécies mantidas em cativeiros. De janeiro a maio deste ano, cerca de quatro mil animais de diferentes espécies foram resgatados pelas três unidades de Polícia Ambiental que atuam em Salvador, Região Metropolitana e interior do estado.


Nesta sexta-feira (5), data em que é comemorada o Dia Mundial do Meio Ambiente, a SSP além de destacar o trabalho desenvolvido pelas companhias Independentes de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa, em Salvador, e Cippas, em Porto Seguro e Lençóis), reforça os riscos à natureza ao manter qualquer espécie longe do seu habitat.


“A falta de educação e de responsabilidade das pessoas tiram desses animais o direito que eles têm de procriarem e fortalecerem a natureza. Esquecem que atitudes como essas comprometem o meio ambiente, a procriação da espécie e influenciam diretamente na extinção deles. São situações como essas que nossas equipes encontram diariamente. Continuaremos firmes nessas ações de combate a crimes ambientais, afinal, não são delitos bobos como muitos pensam, são crimes que afetam a biodiversidade e a vida humana”, garantiu o comandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE), coronel Sérgio Freire.


Além dos resgates, a Coppa e as Cippas também atuam bravamente em situações que envolvem a extração irregular de madeiras, combate a queimadas, apreensões de armas e armadilhas utilizadas para caça, abordagens em embarcações no combate a pesca proibida, pontos de desmatamento, dentre outros delitos.


Neste mesmo período, cerca de 100 pessoas foram conduzidas para unidades da Polícia Civil, 45 presas em flagrantes, além de aproximadamente 135 armas (de fogo e branca) apreendidas, pelas unidades de Polícia Ambiental, nas ocorrências atendidas.


O delegado plantonista da 1a Delegacia Territorial (DT) de Porto Seguro, Laerte Eduardo Neto, lembrou que, muitas pessoas não acreditam que cometer um ato contra à natureza podem levá-las a responder judicialmente. “A lei de crimes ambientais 9605/98 possui vários tipos penais que envolvem delitos contra fauna, flora. Esta mesma lei diz que o meio ambiente é considerado um direito fundamental. Então, se for provado que uma pessoa cometeu alguma prática de crimes prevista nessa lei, ela vai sim, responder por isso”, pontuou o delegado.



ACORDA CIDADE 

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