Ronaldo Quattrucci, o
piloto morto no acidente que matou o jornalista Ricardo Boechat na tarde desta
segunda-feira (11), era dono da empresa proprietária do helicóptero, a RQ
Serviços Aéreos Especializados Ltda. Ronaldo tinha 56 anos e deixa dois filhos.
Segundo a Associação
Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), Quattrucci "seguiu à risca
as doutrinas de segurança até o último momento, na tentativa de preservar a
vida da tripulação a bordo do helicóptero".
"Importante
destacar, ainda, a experiência de quase duas décadas do comandante, as licenças
regulares, bem como as características e potencial da aeronave que
comandava", diz a nota.
O helicóptero saiu de
Campinas, no interior do estado, onde Boechat participou nesta manhã de um
evento, e seguia em direção à sede do Grupo Bandeirantes, no Morumbi, Zona Sul
. A queda ocorreu na rodovia Anhanguera, junto ao Rodoanel: a aeronave bateu na
parte dianteira de um caminhão que transitava pela via.
Segundo a Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave, um Bell Helicopter prefixo
PT-HPG, estava em situação regular.
"De acordo com o
Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave estava com o Certificado de
Aeronavegabilidade válido, bem como a Inspeção Anual de Manutenção, ou seja, em
situação regular", diz nota da Anac.
Segundo o site da RQ
Serviços Aéreos , a aeronave tem um alcance de 500 km e velocidade de 170 km
por hora. A frota da empresa ainda tem mais duas aeronaves, um Robinson R44 e
um R22.
TRIBUNA DA BAHIA
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