Foto: reprodução/Instagram
A campanha do
candidato Fernando Haddad (PT) ingressou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
com um pedido de inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PSL) e do vice, general
Hamilton Mourão (PRTB), por abuso de poder econômico.
Na ação, o petista
alega que há desequilíbrio por causa de dezenas de outdoors em apoio a
Bolsonaro, que teriam sido colocados de forma ilegal em todo o país. Na peça, a
campanha de Haddad cita um levantamento feito pela Procuradoria Geral
Eleitoral, que mostra que os outdoors foram instalados em pelo menos 33
municípios de 13 estados.
O petista argumentou
que as propagandas revelam uma “ação orquestrada, que escapa da singela
manifestação de apoiadores desavisados”. O PT citou que os custos com a locação
do espaço publicitário não estão na prestação de contas de nenhum candidato e
de nenhum partido. Assim, o abuso de poder econômico se configuraria porque
Bolsonaro ganhando apoio financeiro que não contabilizado nos gastos de
campanha, dando resultados usufruídos pelo candidato.
O PT ainda anexou na
ação uma postagem em que Bolsonaro aparece agradecendo apoio pelos outdoors,
para mostrar que o presidenciável sabia do uso dos outdoors, proibido
expressamente pela lei eleitoral. O caso está nas mãos do corregedor-eleitoral,
ministro Jorge Mussi, que vai decidir pela abertura, ou não, de processo.
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