Foto: Wilson Dias / ABr
Cerca de nove milhões de eleitores que realizaram o cadastro não conseguiram utilizar a biometria no primeiro turno das eleições, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número corresponde a 12,21% do eleitorado que não foi imediatamente identificado e não conseguiu concluir o processo de votação com a identificação biométrica.
A biometria foi apontada como a principal causa das longas filas enfrentadas pelos cidadãos que atenderam ao chamado do TSE no primeiro turno. A identificação através da digital atingiu mais da metade dos eleitores em 2018, o equivalente a 73,7 milhões. Na última eleição presidencial, ocorrida há quatro anos, apenas 21,1 milões de pessoas utilizaram a biometria. Em nota, o TSE afirmou que considera “aceitável” o volume de pessoas que tiveram problema com a biometria no primeiro turno, e que a modalidade existe para trazer “mais segurança ao processo eleitoral, e não maior agilidade”.
Para este domingo, dia 28, o TSE aposta que o tempo de espera será reduzido devido ao número de candidatos que serão escolhidos. Se no primeiro turno -7 de outubro- o eleitor precisou escolher seis candidatos, agora a votação será apenas para presidente e, em alguns estados, haverá a escolha também para o governador.
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