Ele afirmou que na hora não quis discutir, pois estava com muita dor e precisava ser atendido logo. Roberto sofre de anemia falciforme. Ainda segundo a vítima, o tratamento de enfermeiros e médicos causou constrangimentos desde o momento da triagem e que chegou a ser internado na ala feminina, sendo transferido para área masculina após muita discussão.
Uma portaria 1.820 do Ministério da Saúde, publicada em 13 agosto de 2009, possibilita o uso de nome social por pacientes da rede de saúde pública. Mas Roberto revela que ainda continua sendo tratado no feminino. Houve uma queixa formal sobre o caso na ouvidoria do HGE na última quarta-feira (8).
O preconceito atingiu ainda o tratamento recebido. Por conta da doença, Roberto sente dores intensas. “Tenho crises graves, preciso de morfina de quatro em quatro horas. No início, eles se recusavam a dar a medicação. Depois aplicavam com intervalos longos, de seis ou oito horas. Eu chorava e gritava de dor”, recorda Roberto.
Ele afirma que a situação melhorou quando Fernando Meira, médico do Trans Saúde, serviço especializado em pessoas trans, falou com a profissional que estava no plantão. De acordo com o rapaz, a queixa também foi passada à Ouvidoria, mas no documento só consta a reclamação por transfobia. fonte redacao@varelanoticias.com.br
Integrantes do Coletivo Famílias pela Diversidade e do Conselho Estadual de Saúde Integral da População LGBT se preparam para, na segunda-feira (13), acionar instituições como o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Defensoria Pública.
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