São 154 leitos na rede pública; de 2012 até hoje, 16 foram criados.
Superlotação e falta de funcionários dificultam atendimento aos bebês.Santa Catarina tem metade do número de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatais recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Em todo o estado, são 154 na rede pública. A superlotação e falta de funcionários dificultam o atendimento aos bebês, como mostrou o RBS Notícias desta quarta-feira (15).
São 16 municípios no estado que têm UTIs neonatais: Balneário Camboriú, Blumenau, Chapecó, Concórdia, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Mafra, Rio do Sul, São José, Xanxerê e Tubarão.
Além do número não ser suficiente, o ritmo de abertura de novos leitos não atende às necessidades. De 2012 até esta quarta, 16 vagas foram criadas.
A psicóloga Miriane Pazini, que mora em Videira, no Oeste, não tinha uma gravidez de risco, mas, mesmo assim, aos seis meses de gestação entrou em trabalho de parto. O bebê com apenas 27 semanas precisava de uma UTI neonatal urgente."Ligaram para Concórdia, ligaram para Lages, para Curitibanos e nenhum dos três hospitais tinha vaga de UTI neonatal. Até que infelizmente teve que falecer um bebezinho em Curitibanos e entraram em contato com a gente pedindo que a gente conseguisse o transporte para levar a nossa filha para lá", contou Miriane.
Foram cinco horas até a transferência para uma UTI em Curitibanos, a mais de 100 quilômetros de Videira. Apesar do esforço das equipes médicas, o bebê não sobreviveu.
Superlotação, falta de funcionários e de verba
A superlotação e a falta de funcionários para ativar novos leitos deixou a região da Grande Florianópolis sem vagas esta semana. A Secretaria de Estado da Saúde disse em nota que, quando isso acontece, compra leitos de UTI neonatal em hospitais particulares.
No Oeste, o hospital de Joaçaba tenta abrir uma UTI neonatal mas esbarra na falta de recursos. "Um projeto mal elaborado, ou até mesmo da manutenção muito alta e que o hospital não tinha condições de manter esse serviço", disse o diretor da unidade, Alciomar Marin.
Enquanto isso, mesmo com a perda da filha, a Miriane e o Júnior fazem uma campanha pela internet para reivindicar a implantação de leitos de UTI Neonatal. "O nosso caso, a gente não tem como voltar atrás. Mas se a gente puder salvar a vida de outras crianças, evitar a dor de outros pais...", disse.fonte g1 santa catarina
A superlotação e a falta de funcionários para ativar novos leitos deixou a região da Grande Florianópolis sem vagas esta semana. A Secretaria de Estado da Saúde disse em nota que, quando isso acontece, compra leitos de UTI neonatal em hospitais particulares.
No Oeste, o hospital de Joaçaba tenta abrir uma UTI neonatal mas esbarra na falta de recursos. "Um projeto mal elaborado, ou até mesmo da manutenção muito alta e que o hospital não tinha condições de manter esse serviço", disse o diretor da unidade, Alciomar Marin.
Enquanto isso, mesmo com a perda da filha, a Miriane e o Júnior fazem uma campanha pela internet para reivindicar a implantação de leitos de UTI Neonatal. "O nosso caso, a gente não tem como voltar atrás. Mas se a gente puder salvar a vida de outras crianças, evitar a dor de outros pais...", disse.fonte g1 santa catarina
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