As informações são medidas pelo Mosaico, um serviço que monitora cerca de 700 assuntos na internet ao mesmo tempo. Com base nele, os oficiais da Abin deverão produzir relatórios que consigam prever o roteiro dos manifestantes, o tamanho dos protestos, a presença de infiltrados políticos e possíveis financiamentos de grupos interessados.
Além disso, essa medida deve aumentar os canais de comunicação entre o povo e o governo, de modo que todas as reivindicações, e não apenas a redução das passagens do transporte público, sejam ouvidas e atendidas.
Ou seja, a intenção é muito mais proteger e garantir o direito de manifestar do que intervir de alguma forma. O que, claro, é uma coisa boa.
Mesmo assim, não dá para ficar exatamente tranquilo ao saber que o governo está de olho nas suas mensagens privadas.
A maioria dos perfis no Facebook, Twitter e Instagram são abertos e qualquer um pode ver, mas com o WhatsApp é outra história, mesmo que a intenção seja de apenas observar. A questão não é “quem não deve, não teme”; é sobre privacidade e os direitos que podem ser violados com isso.
Entramos em contato com a Abin para obter mais informações. Assim que tivermos resposta, atualizaremos esse post.
Com informações: Estadão, Gizmodo BR
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