O inquérito que apura a queda da médica Sáttia Lorena Patrocínio Aleixo, que caiu do 5º andar de um prédio no bairro de Armação, em Salvador, foi prorrogado por mais 30 dias. Conforme informações da Polícia Civil, o prolongamento se dá por conta da legislação do Código de Processo Penal. Já que o suspeito de provocar a queda, Rodolfo Cordeiro Lucas, teve a prisão preventiva revogada pela Justiça na última segunda-feira, 27, o inquérito também deve ser prorrogado.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Brotas. A vítima, Sáttia Lorena, segue internada no Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo a família, o estado dela é considerado grave.
O caso
A queda da médica Sáttia ocorreu na madrugada do dia 20, no bairro de Jardim Armação, em Salvador. O seu companheiro, Rodolfo Cordeiro Lucas foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio. Primeiro, ele foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil. De lá, transferido para a Deam. No dia seguinte, em 21 de julho, Rodolfo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Na ocasião, a Justiça pontuou que decretou a preventiva para manter a ordem pública, além de prevenir possível perigo gerado pelo "estado de liberdade do imputado". Disse também que durante o interrogatório, Rodolfo não revelou detalhes concretos de uma possível tentativa de suicídio por parte da vítima e fez uma "narrativa desconexa, evasiva e sem conteúdo".
Já nesta segunda, 27, a Justiça explicou que revogou a prisão porque "inexistem nos autos elementos demonstrativos da necessidade de se manter a prisão processual do Indiciado". Pontuou também que ele é réu primário, "com bons antecedentes, endereço conhecido, profissão definida, podendo ser localizado a qualquer momento para a prática dos atos processuais".
A TARDE
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