quinta-feira, 8 de março de 2018

Caminhada marca o Dia Internacional da Mulher em Salvador


 O dia 8 de Março está sendo marcado por uma greve internacional de mulheres. Protestos e manifestações estão sendo realizados em vários países, no Brasil, a mobilização acontece em várias cidades e Salvador não ficou de fora do calendário. Nesta quinta, 8, centenas de mulheres caminham pelas ruas do Centro da capital baiana.

"Hoje estamos nas ruas lutando em defesa das nossas vidas, contra o feminicídio. Em defesa dos nossos empregos e dos nossos direitos. É preciso unir as mulheres e os homens da classe trabalhadora contra o machismo e a exploração", afirmou a servidora pública Lúcia Martins, representante do Movimento Mulheres em Luta (MML).

Lúcia destacou que o protesto também traz um conjuntos de exigências ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e ao governador do Estado, Rui Costa (PT). "A luta é internacional, mas também exigimos do governo municipal e estadual políticas públicas. Chega de discurso por parte dos governantes, queremos ação", frisou.

Diversas mulheres seguravam faixas e cartazes com frases de protestoDiversas mulheres seguravam faixas e cartazes com frases de protesto
A caminhada está sendo organizada por dezenas de entidades e movimentos ligados à luta em defesa das mulheres. "Estamos em movimento até que todas sejamos livres e vivas", anuncia a faixa do Conselho Regional de Psicologia, uma das entidades presentes na manifestação.
 
Apoio

As mulheres são ampla maioria na manifestação, contudo alguns homens se fazem presente e trazem apoio e solidariedade. "Estamos aqui para apoiar. Lutar contra a machismo, a violência doméstica, defender direitos iguais é uma tarefa do conjunto da classe trabalhadora. Reforçamos que estamos aqui apoiando, o protagonismo é das mulheres", defende o professor universitário Otávio Aranha, representante da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular).

Palestra

Além da manifestação em Salvador, o Movimento Mulheres em Luta (MML) organizou uma palestra pela manhã em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). "Essas atividades visam despertar a consciência de outras mulheres e destacar a necessidade de nos organizarmos para lutar em defesa dos nossos direitos. Unidas e organizadas podemos avançar na luta contra a exploração e a opressão", disse Lúcia Martins.

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