No cemitério São Lucas, os poucos presentes no enterro do vigilante relataram, à reportagem do portal “O Tempo”, que os parentes ficaram com medo de retaliações e preferiram não comparecer ao cemitério.
Com a ajuda de um desconhecido, o funcionário da funerária carregou o caixão.
Dois moradores que conheciam Damião lamentaram a situação. “Esse moço morou perto da casa da minha mãe por um ano. Ele morava sozinho, mas era um homem alegre. Não tinha dia de mau-humor”, contou o foguista Milton Rodrigues dos Santos, de 50 anos.
Para a aposentada Maria Martins, de 67 anos, ao menos alguém da prefeitura poderia ter acompanhado a cerimônia. “Ninguém sabe o que aconteceu com ele, e se ele estava doente. Todo mundo merece uma prece”, disse a idosa.
Enterro de “heroína” teve multidão
Em outro ponto da cidade, milhares de pessoas compareceram ao velório da professora Heley de Abreu: ela lutou com o vigia para tentar evitar a tragédia e, com o próprio corpo em chamas, a professora tentava abafar o fogo ao mesmo tempo em que tirava os alunos pela janela
Segundo o portal “O Tempo”, cerca de 500 pessoas participaram do velório. O padre que celebrava a missa fúnebre pediu especialmente que todos abençoassem com as mãos estendidas a família de Heley para que o bebê dela, de 1 ano, pudesse crescer bem sem a mãe.
(Com informações do portal O Tempo)
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