Dessa vez, não foi um caso de estupro e sim de necrofilia. Um profissional da saúde, do setor de enfermagem do hospital se aproveitou da total confiança que a instituição depositava nele para praticar abuso sexual em um corpo de uma paciente que tinha acabado de falecer.
Sexo com paciente
O estupro é um dos piores crimes que existe em uma sociedade.
Contudo, para ficar mais terrível ainda, a relação sexual aconteceu de forma abusiva com um cadáver. O fato foi descoberto por meio de um flagrante, em que o marido da vítima decidiu ver o corpo de sua esposa mais uma vez.
Naquele momento, ao entrar no necrotério do Hospital das Clínicas de La Paz, o homem se deparou com um enfermeiro, Grover Macuchapi Calle, de 27 anos, fazendo sexo com o corpo da mulher.
A reação foi a mais esperada, ou seja, o esposo da falecida agrediu o criminoso para tirá-lo de cima dela. Depois da agressão, o marido e o enfermeiro foram prestar esclarecimentos na delegacia. O homem foi prestar queixa do crime que presenciou.
Já o abusador foi levado pelos policias. Perante a autoridade, o enfermeiro do Hospital das Clínicas de La Paz se defendeu afirmando que no momento do abuso sexual estava em uma espécie de transe.
Segundo Grover Macuchapi, tudo aconteceu como se fosse um sonho. Além disso, a última cena que o criminoso se recorda é da pancada que levou do marido da paciente.
Enfermeiro comete necrofilia
O flagrante do estupro da paciente no hospital aconteceu apenas algumas horas depois de decretada a morte. Dessa forma, o corpo poderia estar quente ainda, fato que pode ter aumentado a vontade do enfermeiro em fazer sexo com a mulher.
Grover Macuchapi está preso e responderá pelos crimes de violação de corpos e prática de atos obscenos. Entretanto, o enfermeiro não será acusado de necrofilia, pois a prática de sexo com pessoas mortas não faz parte do conjunto de leis do Código Penal boliviano. Dessa forma, ele responderá apenas pelos delitos cometidos que o penalizará de forma leve, em relação a ato cometido.
O hospital também deve ser processado e responder pelo acontecimento. Afinal, a instituição é responsável pelas pessoas a quem atribui a tarefa de cuidar dos corpos dos pacientes vivos e mortos.(MUNDO)
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