segunda-feira, 27 de agosto de 2018

DICAS DE SAÚDE : Conheça os sintomas da labirintite e os cuidados que deve tomar


 As causas da labirintite ainda não são claras. Mas sabe-se, porém, que infecções e inflamações sejam as principais causas para a doença, como a otite média e o resfriado. Outros fatores, ainda que com menos frequência, também podem provocar labirintite, a exemplo de tumores, doenças neurológicas, compressões mecânicas, alterações genéticas, alergias e o uso de medicamentos perigosos para a saúde do ouvido interno.



Na labirintite, as áreas do ouvido interno ficam inflamadas e irritadas, fazendo os nervos do vestíbulo enviarem sinais incorretos ao cérebro como se o corpo estivesse se movendo. No entanto, outros sentidos, como a visão, não detectam esse movimento, causando uma confusão entre os sinais recebidos pelo cérebro e, consequentemente, a perda das noções de equilíbrio.


Fatores de risco
Alguns fatores considerados de risco aumentam as chances de uma pessoa desenvolver labirintite, veja:

Ter idade acima dos 40 ou 50 anos
Hipoglicemia
Colesterol alto
Hipertensão
Diabetes
Triglicérides
Otite
Consumo exacerbado de álcool
Tabagismo
Consumir café em excesso
Uso de medicamentos, como alguns antibióticos, anti-inflamatórios e remédios para estresse e ansiedade
Altas taxas de ácido úrico
Má alimentação
Jejum prolongado
Consumir açúcar em excesso.


A fase aguda da doença surge de repente, sem avisos, e costuma durar de minutos ou horas a dias, dependendo da intensidade da crise. Quando desencadeada por gripe ou resfriado, os sintomas da labirintite geralmente demoram cerca de uma a duas semanas para aparecer. Labirintite não causa desmaios, mas a recomendação é que a pessoa evite deitar para não agravar a tontura.

Doenças que parecem labirintite, mas não são
Quadros neurológicos, como tumores e acidente vascular cerebral (AVC), podem se manifestar com tontura que mimetiza problemas do labirinto. Doenças metabólicas como diabetes descompensado e hipertensão arterial sem controle também podem se apresentar com tontura como primeiro sintoma.

Buscando ajuda médica
Sintomas como tonturas, dificuldade de equilíbrio e zumbido que surgem de repente merecem uma visita ao médico para entender a questão.


Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar labirintite são:

Clínico geral
Otorrinolaringologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
Não hesite em fazer perguntas ao médico, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Labirintite
O médico poderá fazer o diagnóstico de labirintite a partir de algumas simples perguntas a respeito dos seus sintomas. Muitas vezes, um exame de ouvido pode acabar não detectando nenhum problema. Por isso, o especialista poderá realizar um exame físico e neurológico completo para diagnosticar a labirintite. Geralmente, isso basta para o diagnóstico. Mas pode acontecer de ainda haver suspeitas de que outras doenças estejam causando os sintomas, então, para esses casos, o médico deverá solicitar ao paciente que proceda à realização de alguns exames específicos, a fim de eliminar a suspeita sobre outros distúrbios:

Exames
Pode acontecer de ainda haver suspeitas de que outras doenças estejam causando os sintomas, então, para esses casos, o médico deverá solicitar ao paciente que proceda à realização de alguns exames específicos, a fim de eliminar a suspeita sobre outros distúrbios:

EEG (Eletroencefalograma)
Eletronistagmografia
Tomografia computadorizada da cabeça
Exames de audição (audiologia/audiometria)
Ressonância magnética da cabeça
Aquecer e resfriar o ouvido interno com ar ou água (estímulo de calor) para testar os reflexos do olho.


INDICAÇÕES MÉDICAS


Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.


FONTE: TUA SAÚDE

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