Um suspeito de torturar o filho de um ano e seis meses, no bairro de Periperi, foi preso na noite de quarta-feira (19), por policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Contra Criança e ao Adolescente (Dercca). A criança, que não resistiu aos ferimentos, foi encontrada com lesões na cabeça, pênis e perna, tendo diversas paradas cardíacas.
No depoimento a titular da Dercca, delegada Simone Moutinho, o pai informou que o filho se afogou em um balde e que ele levou a criança para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), porém os médicos da unidade informaram que a criança tinha hematomas por todo o corpo e regularam para o HGE. “Acreditamos que a criança vinha sendo abusada sexualmente”, explicou a delegada. Após a morte da criança, se ficar comprovada a autoria do pai, ele também responderá pelo crime de homicídio.
A criança chegou a ser levada para o Hospital Geral do Estado, mas morreu. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso. “Segundo relatou a mãe, a criança estava sob responsabilidade do pai enquanto ela trabalhava. O genitor foi localizado e, diante da narrativa confusa, recebeu voz de prisão em flagrante por tortura qualificada”, informou a titular da Dercca, delegada Simone Moutinho.
Como trabalhava o dia inteiro, a mãe deixava o bebê sob os cuidados do pai. Ainda bastante abalada, a mãe disse que depoimento na delegacia que pedia para o marido levar a criança para a casa da avó e ele não aceitava. Ela informou ainda ter percebido que o bebê estava aparecendo com marcas de machucado e não queria mais ficar com o pai. No entanto, o suspeito justificava que as marcas tinham sido provocadas por quedas.
CORREIO
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