
Jornais muito conhecidos ao redor do mundo repercutiram, nesta quinta-feira, 16, a saída de Luiz Henrique Mandetta do comando da pasta do Ministério da Saúde. A demissão foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro, e confirmada pelo próprio ex-ministro em sua conta do Twitter.
O tabloide britânico The Guardian intitulou a notícia como 'Bolsonaro demite popular ministro da Saúde após disputa sobre resposta ao coronavírus'. Segundo o jornal, o principal motivo para a saída está nos conflitos entre Mandetta e o "presidente de extrema-direita" quanto a manutenção ou não do isolamento social e que a decisão de Bolsonaro pode vir a gerar uma revolta popular.
O jornal americano The Washington Post também deu destaque aos atritos envolvendo Bolsonaro e Mandetta. A publicação narra o empate entre os dois com a chamada 'Bolsonaro despede o ministro da Saúde, Mandetta, após diferenças sobre a resposta ao coronavírus'. "O esforço (de Bolsonaro) para reiniciar a economia iniciou um confronto direto com Mandetta, que se tornou uma voz de resistência dentro do governo", escreveu.
Por fim, o argentino Clarín classificou a demissão como 'já esperada', uma vez que os dois políticos entraram em rota de colisão nas últimas semanas. "A medida era esperada, mas envolve enormes riscos políticos e de saúde", diz a publicação, "já que se espera que o país entre no momento mais agudo da pandemia de coronavírus em breve", concluiu.
A TARDE
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